Grupos visíveis: Todos os participantes

ID_Lamina: pg_68
Nome: Infarto esplênico
Descricao:

Área bem delimitada de necrose
Necrose de coagulação
Cristais de hematoidina na intimidade do tecido necrosado
Hemossiderina em macrófagos – decomposição da hemoglobina em áreas de menor oxigenação
Vasos congestos

Sistema: Órgãos Linfóides
Disciplina: Patologia Geral
Miniatura:

Informações adicionais:
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Caso Clínico:

Paciente de 69 anos de idade, sexo masculino, hipertenso crônico, diabético e dislipidêmico, portador de arritmia cardíaca (fibrilação atrial crônica) sem uso de anticoagulante, procurou atendimento no consultório médico porque vinha apresentando episódios de hipertermia (38 graus) há aproximadamente duas semanas, após uma forte dor no quadrante superior esquerdo do abdômen. 

Relata ter comparecido cinco vezes ao pronto socorro durante este período, porém nenhum médico descobriu a causa da febre. Já foi investigado previamente com exames de radiografia do pulmão e seios da face (normal), exame de urina (normal) e exames laboratoriais que apresentavam uma discreta leucocitose.  

Ao exame físico paciente apresentava forte dor abdominal à palpação no quadrante superior esquerdo com massa palpável e dolorosa à palpação profunda.

O médico solicitou uma tomografia de abdômen para investigação desta massa identificada ao exame físico.

 

Fonte: http://www.scielo.org.ar/pdf/rar/v78n4/v78n4a04.pdf

Descrição da imagem: Corte tomográfico do abdômen com contraste venoso evidenciando múltiplas imagens hipodensas, algumas de aspecto triangular compatível com infarto esplênico (seta azul).

Encaminhado o paciente para o cirurgião geral, que realizou a esplenectomia. Observado no ato operatório que o baço já apresentava sinais de necrose. 

O paciente evoluiu estável clinicamente, com melhora do quadro de hipertermia, recebendo alta hospitalar no quinto dia do pós operatório.