Paciente masculino de 54 anos de idade, dislipidêmico, sedentário e etilista social (aos finais de semana) foi à consulta médica para uma avaliação de rotina porque o pai faleceu de infarto do miocárdio aos 50 anos de idade.
Durante a consulta médica o paciente não referiu nenhuma queixa. Ao exame físico encontrava-se corado, anictérico, acianótico e eupneico.Pressão arterial de 120 x 70 mmHg e Frequência cardíaca de 70 bpm
Peso: 98 kg; Altura: 1,70,m
O exame de ultrassonografia abdominal solicitado pelo médico por apresentar dislipidemia, história de etilismo e obesidade demonstrou figado aumentado de tamanho compatível com esteatose hepática. Após este diagnóstico, o paciente foi orientado a uma mudança no estilo de vida, cessação do etilismo, reeducação alimentar e praticas de exercício físico para redução do peso. Após dez meses da consulta o paciente retorna com perda de 10 kg, refere que está praticando atividades físicas diárias (corrida) e está sob acompanhamento nutricional com dieta balanceada. O médico optou por repetir o ultrassonografia do abdômen, e o fígado agora apresenta características compatíveis com normalidade.
OBS.: a biópsia não é o exame padrão para o diagnóstico de esteatose.
Fonte: http://www.hepcentro.com.br/esteatose.htm
Descrição da imagem: Ecografia (ultrassonografia) mostrando
fígado normal (à esquerda) e com esteatose (à direita). Os feixes sonoros
são refletidos pelo excesso de gordura acumulada no fígado (seta amarela),
impedindo a avaliação de estruturas mais profundas (seta vermelha). A maioria
dos ultrassonografistas classifica este grau de esteatose como "grau
III".