Paciente de 58 anos, sexo feminino, deu entrada no pronto socorro municipal trazida pelas filhas. Segundo relato das filhas a paciente estava inconsciente há aproximadamente 30 minutos. O médico, ao realizar um breve exame físico constatou que a paciente estava sem pulso arterial palpável, e foi encaminhada para sala de emergência, onde se constatou que a paciente estava em parada cardíaca.
Informado aos familiares sobre do óbito, o médico solicitou algumas informações para poder preencher a ficha de solicitação da necrópsia, à pedido da família.
As duas filhas informaram que a mãe, após a segunda gestação, iniciou um quadro de hipotireoidismo com necessidade de tratamento com endocrinologista, e que não conseguiu amamentar a filha mais nova porque não produzia leite. Desde a ultima gestação não menstruava mais. Segundo o pai, o médico que realizou o parto informou na época que o parto foi complicado e que houve muito sangramento durante a cesárea.
Após coletada as informações, o médico encaminhou a documentação para o médico patologista, que sugeriu o estudo da hipófise. A lâmina acima refere-se a um fragmento da hipófise desta paciente. A necrose hipofisária foi considerada, no atestado de óbito, como uma doença secundária não associada ao óbito.